INVESTIGAÇÃO
em arrepio,
a língua segue
em desvario:
corre cortina,
sabor e ardor,
coisa fêmea
feita gemido,
coisa macho
feito libido:
lambida lânguida,
lascívia lúcida,
lassidão latejante:
investigo...
instigo...
mastigo...
boca, seio...
(com suor,
consensual:
sensual!)
Na liga mater
faço o lamento:
lamento a lentidão
pouca do tempo.
Lanço-me às cochas:
encosto
a lacustre caverna
em meus beijos:
bebo o néctar
e faço o mel gemido
fluir,
frêmito,
da tua boca,
fonte de dizer “Eu te amo!”.
Leonardo Leão
meu amigo e respeitado poeta pernambucano, boemio e amante das noites clandestina do Recife.
1 Comments:
quero eu ser o seu mel!
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